Presidente da Caixa: Bolsa Família terá 21 mi de cartões de débito

Economia

A nova presidenta da Caixa, Rita Serrano e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de posse,em Brasília
Valter Campanato/Agência Brasil

A nova presidenta da Caixa, Rita Serrano e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de posse,em Brasília

A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF),  Maria Rita Serrano, confirmou nesta sexta-feira (10) que o banco pretende substituir os cartões de todos os 21 milhões de beneficiários do Bolsa Família por outros com função de débito. 

Esta será mais uma das inovações do “novo Bolsa Família” , que começa a depositar as parcelas em 20 de março, já com as obrigatoriedades de matrícula escolar de crianças e cartão de vacinação completo, além do pagamento extra de R$ 150 para filhos de até 6 anos. 

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Serrano disse ainda que os beneficiários terão um conta poupança digital na Caixa atrelada ao cartão. 

“Pretendemos que todos os cartões do Bolsa Família sejam de débito. Estamos falando de 21 milhões de famílias. Os cartões de débito vão facilitar às pessoas a movimentarem as contas. Isso garante a bancarização dessas pessoas. Porque todos os beneficiários terão uma conta, uma poupança digital. Vamos bancarizar a população e facilitar a retirada desses recursos”.

Os cartões do Auxílio Brasil, criado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, tinham função de débito, mas só alguns beneficiários contavam com a funcionalidade. 

O plano atual é expandir o número de cartões com chip para todos. Hoje a maior parte dos usuários saca os valores na boca do caixa e lotéricas, ou recebe pelo aplicativo “Caixa Tem”.

As declarações foram dadas a jornalistas após o anúncio do programa Mulheres de Favela, no Complexo do Alemão, no Rio, que prevê a capacitação de 50 mil mulheres em um ano e meio para que possam ser empregadas no mercado formal de trabalho. 

A ação está limitada, por enquanto, a três comunidades, nas cidades do Rio, São Paulo e Salvador, onde serão ofertados cursos profissionalizantes e mentoria a um orçamento de R$ 16 milhões.

Serrano também foi perguntada sobre a possibilidade de reajuste no Bolsa Família atrelado à inflação, mas disse que essa decisão está com o governo federal.

Fonte: IG ECONOMIA

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