Ana Afonso é líder sênior em Desenvolvimento de Software para a Amazon.com na América Latina há quase dois anos. Atualmente, é responsável por oito equipes, que atuam nas diversas áreas do e-commerce, impactando milhões de clientes no mundo. Lançou diversos projetos de expansão do e-commerce da Amazon no Brasil e no mundo, incluindo o hub de comunicação com o WhatsApp usado globalmente. Com 18 anos de experiência com tecnologia, iniciou a carreira no segmento de desenvolvimento de jogos, passou por machine learning e atuou área financeira como head de Tecnologia da Dock e diretora da ZUP-Itaú.
Em homenagem ao Dia do Programador, celebrado esta semana, no dia 13/9, o iG Delas bateu um papo com Ana para conhecer sua trajetória e falar das mulheres em um segmento ainda tão masculino. Com 4 irmãos em casa, Ana conta que sua diversão eram jogos, de tabuleiro ou videogame. O mais velho tinha um computador e foi nele que ela começou a se interessar por como as coisas eram feitas. “Fiquei entre Tecnologia e Biologia, mas ao saber de um curso sobre desenvolvimento de jogos resolvi fazer a faculdade. Ainda estudando, me candidatei para uma empresa de jogos multiplayer e deu certo. Comecei, entrei na área de jogos e pude acompanhar toda evolução neste segmento”, conta.
Ana passou alguns anos desenvolvendo os primeiros jogos multiplayer, jogos de navegador, jogos para o Orkut, Facebook, e viu o setor ficar mais acessível. Foi então a vez dos jogos para smarphones, aplicativos de celular, e ela continuou na área por uns 12 anos.
“Em seguida fui estudar dados, aprendizado de máquina, matemática, queria saber como funcionavam os algoritmos. Foi minha porta para entrar para área financeira, que também mudou nos últimos anos com a entrada de novas empresas, tornando a plataforma de banco mais acessível”, lembra a executiva.
Até que chegou à Amazon, com escala muito alta, onde o foco no cliente é um dos princípios. “Trabalho num time de desenvolvimento, global, temos desenvolvedores, e-commerce, focado no consumidor local, com problemas locais. Trabalhamos na cadeia de suprimentos, otimizacao de impostos. O desafio de liderar é energizar. Trabalhar em time, vim de uma casa com 4 irmãos, que se complementavam. Busco o que as pessoas agregam de diferente, ter pessoas diferentes faz bem para todos, meu objetivo é fazer as pessoas crescerem”, admite Ana.
Ela chegou com os times montados, em um cargo de liderança, mas não enfrentou barreiras. Acredita que a cultura da empresa colabora para que as equipes funcionem alinhadas. “Os mecanismos são muito claro, mesmo quem acabou de chegar se adapta facilmente”, acredita.
As políticas internas norteiam de fato a execução do trabalho. “Hoje eu sou líder de líderes e quero trazer pra equipeformas de evoluir, garantir que vou escalar meu trabalho, fazendo eles cresceram”, diz.
Fazer programação? “Só programo por hobby, hoje meu trabalho está focado na revisão de arquiteturas, zoom out, como esse produto vai performar, dou uma direção de tecnologia. Ate brinco que tenho filha que se chama Ada, que foi a primeira mulher programadora, que nasceu em 12/9, que é o dia do programador em anos bissextos. Será que ela vai ser programadora também”, brinca Ana.
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Fonte: Mulher