O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele no país. Segundo o ministério da saúde, o câncer pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras.
Uma doença causada principalmente pela exposição excessiva ao sol. O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas, câncer de pele melanoma , com origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos. Câncer de pele não melanoma , que é mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no País.
A parte do corpo é a mais esquecida e a mais acometida pelo câncer de pele
Algumas das regiões mais esquecidas na hora de aplicar o protetor solar são o dorso das mãos, orelhas, peito dos pés e nuca. Acaba que pela falta de proteção nessas regiões, elas se tornam mais suscetíveis a sofrer com câncer de pele. Algumas pessoas também se esquecem de proteger pescoço e colo, ou braços e pernas quando ficam descobertos no dia a dia.
O dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Lucas Miranda , aponta que, entre essas regiões esquecidas , as que ficam mais sujeitas ao envelhecimento são o dorso das mãos, pescoço e colo, porque são regiões que sempre estão expostas.
Qual é a proteção ideal?
O especialista aponta que o fator 30 de proteção solar é adequado para a grande maioria dos casos, uma proteção menor que isso é insuficiente. Mais que isso, só é necessário em casos específicos, por isso é importante consultar um profissional de sua confiança para garantir sua segurança.
A quantidade ideal de protetor solar é de uma colher de chá para o rosto e três colheres de sopa para o corpo uniformemente. Para atingir a quantidade adequada para o rosto no dia a dia, uma dica é traçar linhas finas de protetor ao longo do comprimento de 3 dedos das mãos, o que vai equivaler a aproximadamente 1 colher de chá.
“Caso vá realizar atividades ao ar livre, se proteger com chapéus, se abrigar embaixo de sombrinhas, guarda-sol ou árvores, sempre evitando a exposição direta à radiação”, indica o dermatologista.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que se reaplicar o produto a cada três horas, ou até em intervalo menor caso haja transpiração, imersão em água ou exposição prolongada à radiação solar.
Como minimizar os danos após o sol?
Quanto aos cuidados para minimizar os danos após a exposição ao sol, o biomédico Thiago Martins para o site terra aconselha um forte investimento na hidratação, com o uso de loções ou cremes hidratantes para ajudar a aliviar o ressecamento e manter a quantidade adequada de água na pele.
Outras dicas importantes consistem em:
- Aplicar compressas frias ou tomar banhos frios para melhorar a sensação de queimação;
- Beber muita água, sucos de frutas e água de coco;
- Ingerir alimentos que ajudam a prevenir os danos que o sol causa, como cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba.
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Fonte: Mulher