Lula parece que esqueceu a promessa de pacificar o país que fez, reiteradas vezes, em campanha.
Quando aprovou essa agenda da cúpula dos países do Cone Sul, incluindo a Venezuela, apostou na sua astúcia política para reinserir Maduro no cenário político da região.
Mas, ao receber o venezuelano com honras de estado, subir a rampa do Planalto, atacar os Estados Unidos e defender o regime, condenado pela ONU, deixou de ser um hábil negociador, pacificador e passou à condição de defensor de ditaduras de esquerda.
Perdeu a oportunidade de avançar como líder inconteste da América do Sul numa grande agenda internacional.
Assumiu uma postura facciosa e ao invés de unir todos os países, aumentou a ruptura existente entre alguns, como o Chile e Uruguai, em
relação à Venezuela.
Foi criticado por presidentes convidados em seu próprio país. Não precisava passar por esse vexame.
Na imprensa nacional, internacional e nas redes sociais foi amplamente criticado. As menções negativas sobre o tema foram esmagadoras de acordo com pesquisas. Saiu com a imagem arranhada.
Porém, se quiser se reabilitar, precisa sair da bolha ideológica, refletir sobre a realidade dos fatos e corrigir rumos. Se quer ser lembrado como um grande presidente democrata, tem que defender a democracia aqui e em qualquer outro lugar.