Registro mais antigo da infância de Jesus é decifrado; veja detalhes

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Especialistas analisaram o documento
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Especialistas analisaram o documento


Um antigo manuscrito em papiro, datado de mais de 1.600 anos, foi identificado como o relato mais antigo conhecido da infância de Jesus Cristo. Este manuscrito, que estava guardado em uma biblioteca em Hamburgo, Alemanha, por décadas e anteriormente considerado sem importância, passou por uma decifração recente por dois especialistas.

Segundo a dupla, o texto representa a cópia mais antiga sobrevivente do Evangelho de Pseudo-Tomé. Inicialmente, a caligrafia desajeitada levou a crer que se tratava de um documento comum, até que a palavra “Jesus” chamou a atenção.

O conteúdo do manuscrito descreve o início da “vivificação dos pardais”, uma história da infância de Jesus na qual ele transforma 12 pardais de argila em pássaros vivos.

O texto também detalha momentos em que Jesus, com apenas 5 anos, é visto brincando ao lado de um riacho, moldando os pássaros de argila e dando-lhes vida após ser repreendido por José.

O Evangelho de Pseudo-Tomé, ao qual o manuscrito pertence, descreve várias histórias da infância de Cristo que eram populares na Antiguidade e Idade Média.

Porém, esses relatos não foram oficialmente incluídos na Bíblia devido a dúvidas sobre sua precisão por alguns escritores cristãos.

A descoberta e decifração deste manuscrito antigo são vistos pelos especialistas de grande importância para a compreensão da história e das narrativas antigas relacionadas à infância de Jesus Cristo.

Este achado também confirma a avaliação de que o IGT foi originalmente escrito em grego e oferece detalhes sobre como o texto era transmitido e copiado em escolas ou mosteiros na antiguidade.


Evangelho de Pseudo-Tomé

O Evangelho de Pseudo-Tomé, também conhecido como Evangelho da Infância de Tomé ou simplesmente Infância de Tomé, é um texto apócrifo do Novo Testamento que relata eventos fictícios da infância de Jesus Cristo.

Esse evangelho é chamado de “Pseudo-Tomé” porque não foi escrito pelo apóstolo Tomé, mas sim por um autor desconhecido, provavelmente no século II d.C. ou posteriormente.

O texto do Evangelho de Pseudo-Tomé não foi incluído nos cânon bíblicos reconhecidos, como o Cânon Muratori ou o Cânon de Atanásio, e é considerado apócrifo, ou seja, não autêntico ou canônico.

Ele contém diversas histórias sobre a infância de Jesus, muitas das quais são consideradas lendárias ou fantasiosas.

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Fonte: Internacional

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