A primeira aplicação de silicone feita pela DJ e influenciadora Sabrina Boing Boing foi aos 19 anos. Inspirada em Pamela Anderson, ela aumentou o volume dos seios. Agora, Sabrina Boing Boing aplicou seis litros de silicone nos seios.
“Estão gigantes! São três litros em cada mama. Sinceramente, após colocar os seis litros de silicone, fica difícil até mesmo bater palmas”, disse a influenciadora. Ao todo, Sabrina já passou por cinco procedimentos de aumento de seios e já gastou cerca de R$ 250 mil com as intervenções.
Segundo Wendell Uguetto, cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Hospital Albert Einstein, a cirurgia de mama, incluindo ou não prótese, é a cirurgia mais realizada no mundo, só perde para a lipoaspiração.
“Quando nós utilizamos uma prótese de mama normalmente é para fazer um aumento. A gente segue alguns parâmetros na hora de colocação de uma prótese para você ter um formato de corpo mais harmônico. Normalmente, do ponto de vista proporcional, o diâmetro do tórax com busto deve ser aproximadamente o diâmetro do quadril. Tinha até aquela proporção áurea da Miss Brasil, da Miss Universo, que era 90 de busto, 60 de cintura, 90 de quadril. Obviamente que isso muda e não precisa ser exato, mas é um padrão a ser seguido”, diz o médico.
Segundo Uguetto, quando sai muito desse padrão, a mama muito exagerada em relação ao quadril, a gente vai falar que você tem uma mama maior, uma mama grande. “Para a escolha da prótese de silicone, a gente segue alguns parâmetros, um deles é a base do tórax do paciente, e a flacidez ou a quantidade de pele que essa mama pode ser distensível. Então a gente tem um limite para o aumento, que é uma restrição de pele. E a gente sempre vai medir a base do tórax do paciente, e a partir desta vai definir a base da prótese, porque a prótese ela tem que ser dois centímetros a menos que a base do tórax”, esclarece.
“Depois da medida fixada, se eu quero aumentar o tamanho da prótese, se eu quero aumentar o volume da prótese, eu mantenho a base fixa e vou aumentando a projeção dela, por isso que tem prótese de baixa projeção, moderada projeção, alta projeção, super alta, porque eu vou aumentando o volume de uma base pré-definida. E vai chegar um momento em que eu não consigo mais estender essa pele, porque ela se tornou inelástica. Então é a partir desse momento em que a gente tem o limite para colocar”, explica Uguetto.
O tamanho de escolha do silicone é um comum acordo entre o paciente e o cirurgião. E quando o paciente quer volumes cada vez maiores, o cirurgião pode sim se negar a fazer o procedimento. Uma delas por causa da inelasticidade dessa pele, ou seja, aumenta muito o número de complicações em relação a isso, ou mesmo o cirurgião não concordar com esse tamanho de prótese do paciente.
“E aí ele pode se recusar sim a fazer a cirurgia e indicar um outro cirurgião. Quais seriam os problemas? Quando a gente tem uma prótese muito grande, a pele estira muito, pode dar estria, ela fica mais fina, a própria glândula mamária também atrofia, essa mama cai, ela cede muito mais facilmente e pelo peso da mama o paciente pode ter dores nas costas. Quando você vai retirar essa prótese, fazer uma cirurgia de retirada dessa prótese, você pode colocar uma maior porque essa pele já descendeu ou você pode colocar uma menor. Só que quando você vai fazer uma menor, na grande maioria das vezes, pela distensão da pele, essa pele já está flácida. Então eu tenho que trocar a prótese, colocar uma prótese menor quando quero reduzir e na grande maioria das vezes retirar a pele também”, analisa.
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Fonte: Mulher