Cientistas fizeram uma descoberta intrigante que sugere que o Santo Sudário, um famoso pano de linho que apresenta a imagem de um homem barbudo, pode realmente ser da época de Jesus. O sudário, que é guardado pela Igreja Católica em Turim, Itália, é envolto em mistério há séculos.
Os defensores da autenticidade acreditam que o sudário, que supostamente mostra a imagem de Jesus, foi usado para envolver o corpo do nazareno antes de seu sepultamento. Por outro lado, muitos consideram o artefato uma farsa, e há ainda aqueles que acreditam que a imagem foi criada em “3D”, o que sugeriria a ressurreição de Jesus.
Em 1988, uma série de testes de datação por carbono indicou que o sudário datava da Idade Média, contradizendo a crença de que ele era do período de Jesus, crucificado aproximadamente em 33 DC, com base no calendário juliano, passagens bíblicas e evangelhos da época. Essa data sugeria que o sudário foi fabricado centenas de anos após a crucificação.
No entanto, novas evidências apontam que o pano pode ter sido feito há cerca de 2.000 anos, o que coincide com o período em que Jesus teria vivido e morrido. Pesquisadores italianos empregaram tecnologia de raio-X especializada para examinar o tecido e determinar sua idade. O Instituto de Cristalografia do Conselho Nacional de Pesquisa analisou oito pequenas amostras de linho para identificar detalhes na estrutura e padrões de celulose.
Liberato De Caro, principal autor do estudo, contestou a validade dos testes anteriores de datação por carbono, que indicavam uma origem medieval do sudário, argumentando que essas datas não eram confiáveis. Ele acrescentou que comparações com linhos de épocas semelhantes encontrados em Israel não foram compatíveis com o sudário, reforçando a teoria de que a datação anterior estava errada.
“Amostras de tecido geralmente estão sujeitas a todos os tipos de contaminação, que não podem ser completamente removidas do espécime datado”, afirmou De Caro.
A Bíblia relata que José de Arimateia foi quem envolveu o corpo de Jesus no linho antes de colocá-lo no túmulo.
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Fonte: Internacional