Sinal de alerta para problemas de saúde que afetam as mulheres

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Saúde da mulher que não pode ser ignorada
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Saúde da mulher que não pode ser ignorada

Em tempos de rotina estressante e acelerada, que exige da mulher múltiplas atividades diárias, muitas mulheres esquecem de colocar em dia os exames e de prestar atenção ao próprio corpo, o que pode provocar diversos danos para a saúde feminina. O alerta é feito pelo coordenador médico do Hospital Badim (RJ), Antonino Eduardo Neto.

Na lista dos problemas que mais afetam as mulheres, o especialista destaca o corrimento, que apesar de não representar gravidade, pode ser sinal de outras enfermidades. O médico salienta também que as oscilações hormonais representam para as mulheres duas vezes mais chance de desenvolver depressão, em comparação com o homem. Além do câncer de mama, que é outra doença com maior incidência no grupo feminino.

“Em todos os casos, é muito importante o diagnóstico precoce para se alcançar a cura. Por isso, é tão importante fazer o check-up anual e prestar atenção no ritmo e na qualidade de vida”, destaca o médico. O especialista reuniu abaixo as doenças que mais afetam as mulheres, tendo como base as ocorrências hospitalares.

1. Corrimentos vaginais – mais um sintoma do que doença, o corrimento é o mais comum dos problemas femininos. Quando claros e sem cheiro, não representam problema, mas se apresentarem cor escura (marrom, cinza ou amarelada), acompanhado de coceira e/ou mau cheiro, procure um ginecologista.

2. Cistite ou infecção urinária – infecção da bexiga, geralmente causada por uma bactéria comum chamada E. Choli, que vive em nossos intestinos. Pode acometer os homens, mas geralmente agride mais as mulheres, pelo fato da uretra mais curta e próxima do ânus. A prevenção é utilizar o papel higiênico sempre de frente para trás, tomar bastante água, não segurar urina por muito tempo, ter hábitos regulares de higiene e evitar roupas muito apertadas. Mulheres que trabalham sentadas devem ter especial cuidado.

3. Candidíase – mais conhecida como cândida, esta não é considerada uma DST, embora seja transmissível ao homem. Causa coceira intensa, corrimento esbranquiçado ou amarelado espesso, ardor ao urinar e nas relações sexuais. Geralmente surge quando o organismo está com baixa imunidade, em uso de antibióticos, anticoncepcionais, corticóides, nas diabéticas e nas portadoras de HPV. A prevenção consiste em evitar que os fungos que vivem no organismo cresçam, manter a saúde em boas condições, glicose controlada, evitar roupas apertadas e uso de absorventes internos constantemente.

4. SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos) – é um problema causado por desequilíbrio hormonal que forma cistos, que modificam os ovários, aumentando-os. A mulher com ovários policísticos ovula menos e tem ciclos menstruais irregulares, mais liberação de hormônios androgênios e resistência à insulina (diabetes tipo 2). Os sintomas principais são: dificuldade para engravidar, diabetes, pelos nos seios, buço e queixo, pele oleosa e acneica, queda de cabelos, obesidade e manchas escuras no pescoço e axilas.

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Fonte: Mulher

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