Para tentar evitar novas tragédias, como a ocorrida no Litoral Norte (que deixou, até o momento, 65 mortes confirmadas), a Defesa Civil do Estado de São Paulo decidiu buscar ferramentas de prevenção de desastres em outros países.
De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, uma comitiva do órgão deve viajar, ainda em 2023, a Israel para estudar a possibilidade de adaptar o sistema local de alerta de risco para bombardeios e terremotos à realidade meteorológica paulistana.
Esse mecanismo de radares israelense apresenta um alto nível de precisão e utiliza alarmes sonoros, podendo ser replicado em regiões do estado brasileiro com risco de deslizamento e de chuvas fortes.
A viagem a Israel está em fase de estudos e sendo alinhada com o Consulado-Geral do país em São Paulo. A negociação tem o comando do secretário estadual de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz e do cônsul-geral Rafael Erdreich.
Além de Israel, o Governo de São Paulo tem conversas avançadas com o Japão. Inclusive, um capitão da Defesa Civil fez uma viagem recente de 45 dias aquele país para estudar o sistema de mapeamento e de alerta de risco usado por lá em casos de chuvas intensas.
Fonte: IG Nacional