Squirt: O fenômeno da ejaculação feminina

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Squirt: o que saber sobre o fenômeno polêmico entre as mulheres?
Reprodução/Divulgação

Squirt: o que saber sobre o fenômeno polêmico entre as mulheres?


Um dos grandes tabus que existem quando se trata de sexo é a ejaculação feminina mais conhecida como squirt, que muitos confundem como urina. Além disso, o fenômeno ainda é visto como desconfiança por muitas pessoas que não acreditam que seja possível as mulheres excretarem um líquido pela vagina quando alcançam o ápice do prazer.

Uma enquete realizada no Sexlog, o maior site de sexo e swing do Brasil descobriu que 23,5% das mulheres já tiveram, pelo menos, um squirting. Uma delas é Thaty, que divide sua experiência: “É um prazer indescritível. Parece que você quer fazer xixi, mas na verdade é o squirt, nem chega a ser o gozar, é como se fosse um bônus”.

A especialista em sexualidade e relacionamentos, Sue Nhamandu, explica que o squirt é o líquido incolor liberado pelas glândulas parauretrais e que possui antígeno prostático (PSA), algo que não é presente na urina, portanto, os líquidos não são os mesmos. “Todas que possuem essas glândulas podem ter um squirting e existem técnicas para que alcançá-lo”.

De acordo com a psicóloga e especialista em sexualidade, Suelen Tavares, o orgasmo é uma sensação que precisa de estímulos e que atinga o ápice de prazer. “Somos ensinados que sexo se resume ao estímulo do pênis e da vulva e que é necessário ocorrer penetração. Porém, o sexo é uma experiência, e para que você sinta prazer intenso e chegue ao orgasmo, é importante estimular os cinco sentidos”.

Squirt
Valeria Boltneva/Pexels

Squirt

Rosângela, uma das participantes da pesquisa, conta que já teve seu primeiro squirt por meio de uma masturbação. “Uma vez estava conversando com um amigo e fiquei muito excitada, comecei a me tocar tão intensamente que ejaculei”, relatou.

Para a especialista, é possível sim atingir momentos de ápice de prazer sozinha. “O cérebro é o órgão mais importante quando se trata de sensações, é ele que envia mensagens para que o nosso corpo se prepare para o ato sexual, lubrifique e se excite. É nele que se forma o que, para você, representa desejo e remete ao prazer, a partir da sua experiência e história de vida.”, explica.

Na pesquisa, os relatos das mulheres apontaram ser mais positivos do que negativos. Suelen dá algumas dicas para quem que tentar chegar nesse ponto.

“Coloque uma música sensual, ou um conto erótico, vende quem está com você, explore os outros sentidos, use géis comestíveis, doces, velas de massagem, óleos que esquentam sem queimar, explore. A pele é nosso maior órgão sexual, temos terminações nervosas por todo o corpo. Por isso, a massagem e o toque são grandes trunfos para aumentar a excitação sem ir direto aos genitais”, destaca.

Fonte: Mulher

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