Guerra de narrativas cerca projeto de anistia a réus do 8 de Janeiro

Uma intensa guerra de narrativas ganhou força no Brasil em torno do projeto de anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. De um lado, parlamentares e apoiadores da extrema-direita – aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro – mobilizam a campanha “Anistia Já”, buscando perdoar manifestantes condenados e até o próprio Bolsonaro. Do outro, partidos de esquerda e setores do governo respondem com a palavra de ordem “Golpistas na cadeia já”, defendendo que os responsáveis pelos atos golpistas sejam punidos exemplarmente. O embate extrapolou o Congresso e chegou às ruas e redes sociais, com direito a batom como símbolo da disputa, e ocorre em meio a pesquisas que indicam apoio popular às condenações dos envolvidos.

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Bolsonaristas apoiam tarifas de Trump contra o Brasil 

As tarifas protecionistas impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump sobre o aço e o alumínio brasileiro, que entrarão em vigor nesta quarta-feira (março/2025), receberam apoio público de figuras-chave do grupo bolsonarista no Brasil. O deputado federal Eduardo Bolsonaro e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, emergiram como defensores da medida, reforçando sua aliança com o líder americano de extrema direita, cuja agenda política e econômica frequentemente confronta os interesses comerciais do Brasil.

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Advocacia Geral da União contrata advogados no exterior para extraditar foragidos do 8/1

A Advocacia-Geral da União (AGU) vai contratar advogados em outros países para representar o Brasil nos processos de extradição de 64 condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por atos terroristas em 8 de janeiro de 2023 contra a democracia e em favor de golpe de Estado.

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Para Gilmar Mendes, destruição do STF no 8/1 resultou de manipulação

O ministro Gilmar Mendes, 69 anos, é o membro mais antigo da atual composição do Supremo Tribunal Federal. Está no STF desde junho de 2002, após indicação do então presidente Fernando Henrique Cardoso e aprovação no Senado Federal com 57 votos para substituir o ministro José Néri da Silveira, nomeado em 1981 pelo ditador João Figueiredo, o último presidente do regime militar

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