Livro “100 Vozes pela Democracia” reúne personagens da reconstrução democrática do país

Os sentimentos e as análises de personagens como Lula, Alckmin, ministra(o)s, senadora(e)s, deputada(o)s, lideranças partidárias, entre muitas outras, se encontram no livro “100 vozes pela democracia”, relatando o duro período de resistência pela democracia, numa luta diária, também enfrentada por sindicalistas, líderes indígenas, assim como estudantis, religiosos e uma gama de representantes da sociedade civil, que assinam o livro.

No capítulo assinado pelo presidente Lula, ele diz que “…a história ensina que quando se nega a política, o que vem depois é sempre pior. E o que veio depois da negação da política no Brasil foi muito, muito pior”. Seu pensamento sintetiza o sentimento das abordagens de muitos autores – diferentes e complementares -, sobre as experiências que tiveram no período em que a democracia estava sendo ameaçada no Brasil.

“Esse livro traz a pluralidade de um mosaico de vozes de lideranças da sociedade, capazes de assumir a autocrítica do campo democrático, sobre os erros que permitiram a ascensão da extrema-direita ao poder, um profundo entendimento de quão custosa essa experiência foi para a nossa democracia, para os direitos humanos e ao direito à vida, e por fim apontar caminhos para o fortalecimento da nossa democracia e a permanente vigilância frente qualquer projeto autoritário. Um livro essencial, para todos os democratas, promovendo um debate urgente para o presente e uma mensagem significativa para as futuras gerações”,

O livro será lançado na próxima quarta-feira, dia 25/10, às 18h30, na Biblioteca do Senado, em Brasília, com a presença confirmada de Geraldo Alckmin e alguns entre os cem autores. Todos os participantes do evento de lançamento, que será aberto, receberão um exemplar gratuitamente.

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Deputados concluem votação do projeto de lei da minireforma eleitoral

A Câmara dos Deputados concluiu nesta quinta-feira (14) a votação do projeto de lei da minireforma eleitoral (PL 4438/23), que agora segue para o Senado Federal. As novas regras precisam virar lei até o dia 6 de outubro para valer nas eleições municipais do ano que vem.

Uma emenda aprovada em Plenário proibiu as candidaturas coletivas, que tinham sido regulamentadas no texto-base do relator da proposta, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA). O deputado Bibo Nunes (PL-RS) afirmou que as candidaturas coletivas podem levar ao estelionato. “Como um candidato recebe votos de quem votou em outro? É uma enganação”, disse.

Já o relator lembrou que as candidaturas coletivas têm o aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Na candidatura coletiva há apenas um candidato, os outros são apoiadores”, afirmou Rubens Pereira Júnior.

Já o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) avaliou que a proibição das candidaturas coletivas é um recado do Parlamento contra o Judiciário. “É dizer ao Tribunal Superior Eleitoral: chega de se intrometer no que não é o seu dever, o dever de legislar é da Câmara dos Deputados”, declarou.

A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) lamentou a votação e lembrou que há cerca de 20 mandatos coletivos atualmente em todas as esferas legislativas. “Precisamos reconhecer esses mandatos coletivos que existem e que lutam por demandas populares e sociais”, disse.

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