Senador Alcolumbre articula derrota do governo Lula e envia recado duro ao Planalto

No cenário político atual, uma batalha de interesses ganhou destaque nos bastidores do Senado Federal. O senador Davi Alcolumbre, presidente da comissão de constituição e justiça, orquestrou uma derrota estratégica para o governo Lula na votação que aprovaria a indicação do nome escolhido pelo Executivo para a Defensoria Pública da União.

Com uma diferença apertada de 38 votos contrários e 35 a favor, a rejeição foi interpretada por analistas políticos como um “recado duro” e uma forma de pressionar o presidente Lula a ceder cargos no governo para o grupo liderado pelo senador Alcolumbre, do partido União Brasil.

Segundo informações de bastidores, o objetivo desse grupo é ter influência na escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda contar com o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) para a candidatura de Alcolumbre a um novo mandato como presidente do Senado.

Essa articulação política, embora controversa, evidencia a complexidade das relações e jogos de poder no meio político brasileiro. Enquanto o governo Lula enfrenta desafios para consolidar sua agenda, a oposição busca obter benefícios estratégicos em troca de apoio político.

A rejeição na votação da indicação para a Defensoria Pública da União é apenas um episódio dessa disputa, que promete trazer mais reviravoltas e negociações nos próximos meses. Resta agora aguardar os desdobramentos dessa intensa batalha de interesses no cenário político nacional.

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Artur Lira indica novo presidente da Caixa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quarta-feira (24/10), com a presidenta da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, e agradeceu seu trabalho e dedicação no exercício do cargo.
O presidente nomeará o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes para a presidência do banco.

Apadrinhado pelo presidente da Câmarados Deputados Artur Lira (PP/AL), Fernandes ucupará mais um cargo desejado pelo Centrão e negociado pelo grupo em troca de apoio parlamentar ao governo petista

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Lula avisa ao Centrão que Ministério da Saúde continuará com Nísia Trindade

De acordo com a CNN, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao ser questionado por interlocutores próximos, teria dito para avisar ao Centrão que “de jeito nenhum” tira Nísia Trindade do controle do Ministério da Saúde.

A pasta está sendo cobiçada por ter um dos maiores orçamentos da Esplanada. No entanto, segundo fontes relataram à CNN, o presidente não está disposto a ceder.

A pressão dos partidos do Centrão — em especial do PP — para assumir a Saúde, em uma eventual reforma ministerial, aumenta a cada dia.

Fontes relataram que líderes partidários e demais parlamentares vêm procurando ministros mais ligados a Lula para tratar do assunto.

Só em 2023, há cerca de R$ 190 bilhões autorizados para o ministério, sem contar os bilhões que devem ser liberados em emendas parlamentares.

No entanto, esses são uns dos motivos que fazem Lula não abrir mão da Saúde: não quer ainda mais poder na mão do Centrão e do PP, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL).

Além disso, o discurso é de que Lula aceita negociar a maioria das pastas, mas que Nísia Trindade é de sua cota pessoal e indicação técnica.

Como a CNN mostrou, mesmo sem aval do presidente, o PP já discute nomes da sigla que poderiam ocupar o comando do Ministério da Saúde. Entre eles, o atual secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro e deputado federal licenciado, Dr. Luizinho (RJ), e o senador Hiran Gonçalves (RR). Ambos são médicos.

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Lula determina agilidade na nomeação de aliados do governo

Após mais de 9 horas de reunião, terminou na noite desta quinta-feira (15) a terceira reunião ministerial ampla do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Ao fim do encontro, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, fez uma declaração à imprensa para destacar os principais pontos e responder a perguntas dos jornalistas. A relação entre governo e base aliada no Congresso Nacional, que tem sido foco de críticas, foi um dos assuntos.

Costa falou sobre a demanda por melhorar essa relação. Segundo ele, Lula determinou agilidade na nomeação de cargos dos aliados do governo. “O presidente reiterou para que todos apoiem e ajudem o ministro [Alexandre] Padilha [Relações Institucionais] a materializar os compromissos que ele assumiu, uma vez que tem uma quantidade de cargos que foram indicados na negociação da composição do governo. O presidente fez um pedido para que isso seja feito o mais breve possível”, afirmou.

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