Documentário “Guardiões Das Águas” tem lançamento nesta quarta-feira (11/10), no Espaço Cultural Centro da Terra na capital paulista
A água é fonte da vida, não importa o que fazemos, sempre dependemos dela para viver. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e destruindo as nascentes e esquecendo o quanto este recurso é essencial e finito. Para chamar a atenção para a temática, será lançado nesta quarta-feira (11/10), o documentário Guardiões das Águas, uma produção das agências La Mela e Usina, com direção de Luanna Negreiros e roteiro do jornalista Roberto Gazzi. A exibição acontece a partir das 20h, no Espaço Cultural Independente – Centro da Terra, em Perdizes, zona Oeste de São Paulo. O documentário tem duração de 50 minutos e mostra a trajetória percorrida pelo ecoesportista Dan Robson, conhecido como “Guardião das Águas”, em seu caiaque equipado especialmente para a expedição. Ele navegou por rios e represas do Estado de São Paulo: Rio Pinheiros, Rio Tietê, Represa Billings, Represa Guarapiranga, em São Paulo; além do Rio do Peixe, em Guarujá, e Rio Jaguariúna, em Jaguariúna. Foram realizadas também e entrevistas com importantes personagens que atuam pela consciência ambiental pelos rios que permeiam as grandes cidades, em sua jornada Dan fez a coleta de amostras de água de cada um dos reservatórios. Essas amostras foram encaminhadas para estudo o Laboratório de Análise Ambiental da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), sob coordenação da docente e bióloga Marta Angela Marcondes. Durante a expedição, Dan Robson e Marta Marcondes, que coordena o Projeto Índice de Poluentes Hídricos da USCS (IPH/USCS), também realizaram palestras em diversas cidades para falar sobre o projeto; além de promoverem oficinas de roteiro e produção audiovisual para alunos e professores da Rede Pública de Ensino. O ecoesportista é reconhecido por remar por inúmeros rios e represas brasileiras em seu caiaque, analisando as condições da água e seus principais indicadores de poluição em diferentes estados brasileiros. Suas expedições pioneiras já lhe renderam inúmeras premiações nos Estados Unidos e na Europa por seus trabalhos em defesa do meio ambiente. A bióloga está à frente do IPH/USCS há 20 anos, projeto que teve início no Grande ABC e hoje realiza estudos ambientais nos principais rios e reservatórios do estado de São Paulo, além de Brumadinho e Rio Doce (MG) – em parceria com o projeto SOS Mata Atlântica, após a queda das barragens nos dois locais. “O Guardiões das Águas é uma iniciativa de extrema importância, que desempenha um papel fundamental na proteção e preservação dos recursos hídricos, como rios, lagos, córregos e aquíferos. Algumas razões pelas quais esse tipo de projeto é significativo: o projeto contribui para a conservação desses recursos, garantindo que a água esteja disponível para as gerações presentes e futuras”, afirma Rita Reis, diretora-executiva da agência La Mela, produtora do documentário, juntamente com Mário Faria, da Agência Usina. “Dirigir e produzir o documentário Guardiões das Águas é entrar em um universo de uma grandeza universal sem fim. Desafios em todo o tempo, alegrias e choros, esperança por um mundo hoje melhor, mais saudável, com vida. É entender que depende muito mais de mim na unificação como um todo, como um ser vivente nesse planeta, com a vontade de passar para o mundo a energia que a água possui, que ela nos salva, nos alimenta, e nos rega: o físico, o espiritual e é a salvação e o pedido de ajuda para todos que aqui habitam. Dirigir essa obra, fechou um ciclo e me abriu um novo, de resiliência, coragem, força e de muita batalha para que possamos passar através dessa obra audiovisual a mensagem de que somos água, e que possamos salvar a nós mesmo todos os dias”, diz a diretora Luanna Negreiros. “Este documentário vai ao encontro da necessidade de haver maior visibilidade para os corpos hídricos, fazendo com que as pessoas repensem sua relação com eles. A água é essencial a todos os seres e é isso que buscamos reforçar”, explica a bióloga Marta Marcondes. O documentário tem classificação indicativa livre, com tradução em libras, audiodescrição e legendas descritivas. O público poderá assistir ao documentário gratuitamente pelo canal do Youtube.
Leia mais