Goiás: Programa de Alimentos NutreBem completa dois anos com 3,8 milhões refeições

O Programa NutreBem, lançado pelo Governo do Estado de Goiás em parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), completa dois anos e alcança um marco significativo: a doação de 3,8 milhões de refeições para famílias em vulnerabilidade e entidades sociais cadastradas. Esse programa exemplar, que deveria ser conhecido e replicado por todos os governos estaduais e até mesmo pelo governo federal, tem se mostrado eficiente no combate à fome e desnutrição.

Uma das principais ações do NutreBem é a produção e distribuição do Mix do Bem, alimento de fácil preparo composto por arroz, proteína de soja, cenoura, tomate, alho e cebola desidratados. Além disso, o programa também oferece frutas desidratadas, como abacaxi, maçã e banana. Essa abordagem inovadora permite que alimentos arrecadados pela OVG sejam processados e distribuídos mesmo em regiões mais distantes do estado, evitando desperdício e garantindo a qualidade nutricional dos alimentos.

Antes do NutreBem, as frutas, verduras e legumes in natura arrecadados pelo Banco de Alimentos da OVG só poderiam ser distribuídos nas proximidades de Goiânia, devido à sua perecibilidade. No entanto, o programa resolveu esse problema ao desidratar esses alimentos, aumentando sua vida útil e tornando-os acessíveis para famílias que vivem no interior do estado. Essa iniciativa é um exemplo de como é possível combater a fome e promover uma alimentação saudável de forma sustentável.

O Mix do Bem já beneficiou inúmeras famílias, como a da aposentada Madalena Josefa da Silva, que relata a diferença que esse alimento faz em sua vida. Além disso, o Banco de Alimentos, gerido pela OVG desde 2019, já doou mais de 5,5 mil toneladas de alimentos in natura e realizou mais de 60 mil atendimentos, beneficiando mais de quatro mil famílias em situação de vulnerabilidade social.

O sucesso do Programa NutreBem no estado de Goiás mostra que é possível superar o desafio da fome e desnutrição, fazendo uso de soluções criativas e eficientes. É fundamental que a experiência do NutreBem seja conhecida, copiada e espalhada por todos os governos estaduais e até mesmo pelo governo federal, para que mais pessoas possam ser beneficiadas por esse modelo de combate à fome. Afinal, é com ações como essa que garantimos dignidade e qualidade de vida às pessoas, essa é a nossa missão

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Criado em 2003, o Bolsa Família tem reconhecimento internacional no combate à pobreza

“O Bolsa Família ajuda a gente a sobreviver e possibilita que minha filha estude. Foi a melhor coisa que o governo fez. Quando uma mãe se encontra desamparada, mas sabe que vai se alimentar traz um problema. Meu maior medo era passar fome, mas graças ao programa nunca ficamos sem comer”, conta Keila Costa Silva Celestino, de 50 anos.

Como Keila explicou, essa é a intenção do Bolsa Família, considerada um dos principais programas de transferência de renda do mundo. Desde sua criação, tem um objetivo claro: reduzir a insegurança alimentar e a pobreza extrema no Brasil. Os anos se passaram e o Bolsa Família completou duas décadas nesta sexta-feira (20).

Para Maria José Lima de Souza, 42 anos, o programa mostra uma preocupação de mudar a vida de quem mais precisa. “Antes não olhei para o pobre, que ficou ao Deus dará. Estamos olhando para os mais humildes, que não tinham oportunidades”, afirma a senhora que é divorciada e mora em Sol Nascente (DF).

De família humilde, ela nasceu em Bom Jardim, interior do Maranhão, e mudou para a capital federal atrás de emprego. “Minha mãe comprou minha passagem para que eu pudesse trabalhar e ter uma vida melhor. Atualmente sou manicure. Com o Bolsa Família, meus filhos conseguem estudar para ter um emprego melhor. A minha filha de 19 anos quer fazer administração; já a de 15, quer ser enfermeira; e de 13, policial e advogado”, conta

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Unicef: Brasil tem 32 milhões de crianças e adolescentes na pobreza

Relatório utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 14/02/2023 – Compartilhe! Foto: Arquivo Agência Brasil Pelo menos 32 milhões de meninos e meninas no Brasil vivem na pobreza. O número representa 63% do total de crianças e adolescentes no país e abarca a pobreza em diversas dimensões: renda, alimentação, educação, trabalho infantil, moradia, […]

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