Bahia perde 7 posições e cai para 24º lugar no Ranking de Competitividade dos Estados

A edição 2023 do Ranking de Competitividade dos Estados mostra que a Bahia perdeu 7 posições em relação a 2022 e agora ocupa a 24ª posição.  Segundo o estudo feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria e a startup Seall, a Bahia teve quedas expressivas nos quesitos de capital humano, eficiência da máquina pública, inovação e sustentabilidade ambiental.

Estado lidera entre os nove Estados que caíram no ranking.
Estudo mostra Camaçari na posição 282  entre os 410 municípios brasileiros com população acima de 80 mil habitantes de acordo com a estimativa do IBGE para o ano de 2021, que representam 7,45% do universo de municípios.

No Nordeste, Camaçari aparece  na posição número 30 e nota 46.21, atrás de Salvador, em 11º e nota 50.3, Guanambi (21ª) com nota 47.79, e Vitória da Conqusita em 23º e pontuação 47.63. Em relação  ao pesquisa anterior, Camaçari subiu 36 posições. O Ranking de Competitividade dos Municípios é composta por 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos e 3 dimensões: instituições, sociedade e economia.

A classificação no ranking estadual, criada há 12 anos, considera pontos distribuídos entre 99 indicadores relacionados a infraestrutura, sustentabilidade social e ambiental, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, potencial de mercado e inovação.

Ainda segundo  o ranking divulgado nesta quarta-feira (23), os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste se mantêm no topo da lista, enquanto que os do Norte e Nordeste seguem abaixo. As duas regiões são as mais afetados pelo aumento da pobreza acentuado pela pandemia. Em cinco de suas unidades federativas, 10% das famílias vivem abaixo da linha de pobreza. Em 2016, não havia nenhuma nessa condição. Do lado positivo, os Estados em geral avançaram em responsabilidade fiscal.

São Paulo segue em 1º, seguido por Santa Catarina e Paragá, estados que   se mantiveram nas primeiras posições em relação a pasquisa de 2022. Os Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Maranhão, Pará e Tocantins alcançaram suas melhores posições em 12 anos.

Do site parceiro www.camacariagora.com.br

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Mais uma chacina na Bahia – Um bebê de apenas um mês e três homens foram mortos a tiros neste domingo

Um bebê de apenas um mês e três homens foram mortos a tiros na tarde de domingo (20) durante ataque na localidade conhecida como Quilombo, próximo a praia de Tubarão, no bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. A notícia foi veiculada pelo site bahianoticias.com.br

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A Necessária Reforma dos Serviços Extrajudiciais da Bahia

*Por Elias Albuquerque e Matheus Medauar

A atividade notarial e de registro é uma função pública estatal delegada a um privado, que se organiza em uma estrutura denominada cartório. O ingresso na atividade ocorre mediante aprovação em concurso público, conforme estabelecido pela Constituição Federal no Art. 236, que deu origem à Lei Complementar Nº 8.935/94, conhecida como Lei dos Notários, que regulamenta as atribuições, direitos, deveres, responsabilidades, penalidades e formas de extinção das delegações.

O sistema notarial e registral brasileiro foi fortemente influenciado pelo sistema português, iniciando no Brasil colônia com os primeiros registros feitos junto à Igreja Católica. Com a abertura dos portos do Brasil por Dom João VI, o sistema de registro precário precisou seguir uma organização independente, ainda que vinculada ao Estado, para atender aos imigrantes e aos novos interesses comerciais brasileiros. Com a promulgação da Constituição Cidadã de 1988, as serventias extrajudiciais passaram a ser “privatizadas” pela natureza de sua delegação do Estado, através do poder judiciário, a uma pessoa física.

A Bahia, primeira capital do Brasil, foi o último estado a privatizar as serventias extrajudiciais, promovendo dois concursos até então. Devido à sua extensão territorial e às grandes dificuldades enfrentadas pela estrutura estatal ao longo dos anos, mais de mil serventias extrajudiciais foram criadas e instaladas em seus municípios e distritos.

Não há dúvidas quanto à contribuição e relevância dos serviços notariais e de registro para o desenvolvimento social e econômico da Bahia e do Brasil, devido à segurança jurídica proporcionada pela fé pública dos atos praticados, que se tornam públicos e, por outro lado, exigem maiores investimentos por parte dos titulares dos cartórios para atender às exigências institucionais de funcionamento estabelecidas pelos tribunais de justiça e pelo Conselho Nacional de Justiça.

De acordo com a Lei dos Notários, o titular de uma delegação pública deve administrar seu cartório e contratar todos os seus prepostos no regime celetista, além de promover todos os investimentos necessários para prestar os serviços e garantir a guarda dos livros e registros públicos, recebendo em contrapartida os emolumentos integrais previstos na lei Nº 10.169/00.

As obrigações tributárias, trabalhistas e de responsabilidade civil impõem compromissos financeiros consideráveis, exigindo inclusive um aporte mensal do Fundo de Compensação (FECON) para garantir uma renda mínima a mais de 400 cartórios na Bahia, a fim de mantê-los abertos.

Visando garantir o equilíbrio financeiro desse fundo e de inúmeras serventias extrajudiciais, o Tribunal de Justiça da Bahia encaminhou um projeto de lei (PL Nº 24.959/23) à Assembleia Legislativa do Estado para a extinção, acumulação e reorganização de atribuições em todos os municípios baianos. Esse projeto representa um marco positivo na atividade notarial e registral do estado e foi capitaneado pelo corregedor geral de justiça, desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, e pelo corregedor das comarcas do interior, desembargador Jathay Fonseca Junior, com o apoio do presidente desembargador Castelo Branco.

Na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei Nº 24.959/23 está sob a relatoria do Deputado Robinson Almeida, que tem a missão de ouvir a sociedade civil, a OAB e as entidades de classe da atividade notarial. Dentre os pontos que merecem destaque está o grande número de tabelionatos de notas da capital baiana que se pretende extinguir, reduzindo para apenas 8 cartórios dessa atribuição. Seria relevante perceber que o crescimento populacional e o centro de negócios na capital exigem um tratamento diferenciado, e seria mais conveniente para os usuários manter 10 cartórios, atendendo a um bom índice populacional e alcançando o equilíbrio econômico-financeiro necessário ao bom funcionamento dessas atribuições.

Além disso, a criação dos ofícios únicos nos interiores, com um perímetro de 30km de sede de comarca, é uma proposta positiva. No entanto, é necessário considerar a necessidade de ampliar esse perímetro para entre 70 e 100km, levando em conta as dificuldades enfrentadas pelos ofícios de imóveis novos e as atribuições de protesto.

Convém ainda, observar que a instalação de um posto avançado vinculado ao registro de imóveis, dentro de seu perímetro de circunscrição, fortalece o procedimento de regularização urbana e fundiária, dado sua extensão territorial. Essa medida se torna possível nos dias presentes diante do sistema eletrônico SREI hoje gerido pela ONR com regulamentação do CNJ que transformou o registro de imóveis em um ambiente digital.

Outro ponto a ser destacado é a situação dos ofícios de registro de títulos e documentos, regulados pela Lei de Registros Públicos Nº 6.015/73. Essa atribuição do sistema de registros tem perdido cada vez mais serviços obrigatórios, comprometendo seu equilíbrio administrativo, receita e despesas. O projeto de lei, talvez por falta de atenção dos representantes de classe, deixou esses ofícios em uma situação desfavorável, especialmente em comparação com aqueles que possuem atribuição exclusiva. Por exemplo, os ofícios instalados em Camaçari e Vitória da Conquista precisam ser cumulados com outras atribuições de registro, conforme orienta a Resolução 80/09 do CNJ, a fim de garantir o equilíbrio econômico-financeiro e oferecer um bom serviço aos usuários.

Atualmente, a Bahia possui mais de 600 cartórios vagos, a maioria dos quais teve a delegação extinta devido à incapacidade econômica. Portanto, é necessário realizar uma reforma necessária no sistema extrajudicial da Bahia, visando garantir o equilíbrio financeiro, a eficiência e a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.

A reforma dos serviços extrajudiciais da Bahia é uma necessidade urgente para garantir a eficiência, a qualidade e o equilíbrio financeiro dessas atividades. A privatização das serventias extrajudiciais trouxe benefícios para o desenvolvimento social e econômico do estado, mas também impôs desafios financeiros e administrativos aos titulares dos cartórios.

O projeto de lei encaminhado pelo Tribunal de Justiça da Bahia à Assembleia Legislativa representa um marco positivo nessa reforma, buscando a reorganização de atribuições em todos os municípios baianos. É fundamental ouvir a sociedade civil, a OAB e as entidades de classe da atividade notarial para garantir que as mudanças sejam feitas de forma adequada e atendam às necessidades dos usuários.

Com uma reforma adequada, será possível modernizar e aprimorar o sistema notarial e registral da Bahia, contribuindo para o desenvolvimento do estado e garantindo a segurança jurídica tão necessária para a sociedade.

*Advogados especialistas em Direito Notarial e Registral

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Bahia – “Não podemos ver nossos povos indígenas passando fome”, desabafa governador Jerônimo Rodrigues

Em meio à assinatura de ações em benefício das populações indígenas, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância da luta contra a fome para a preservação dos povos originários. Na ultima sexta-feira (16), Jerônimo fez o encerramento do Quinto Acampamento dos Povos Indígenas e da Décima Segunda Assembleia dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia. Os eventos aconteceram ao longo desta semana no gramado da Assembleia Legislativa da Bahia. Ao todo, 1.500 indígenas de 30 povos estiveram presentes.

O objetivo do encontro foi de promover alianças desses povos com movimentos sociais da capital e interior, debater os problemas que atingem essas populações, além de estreitar relações com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. 

Conforme o governador, a pauta da preservação territorial deve caminhar junto da luta contra a fome. “Não podemos ver nossos povos indígenas passando fome. Nós temos alimentos para ofertar aos nossos parentes”, afirmou. 

Ele pediu ainda o apoio de todos na defesa desses povos e demais minorias atingidas pela fome. “Nós sabemos a cor, a etnia e o sexo das pessoas que passam fome”, disse. Ainda de acordo com o governador, a Bahia tem hoje 15 mil famílias vivendo em aldeias com um total de 60 mil indígenas. 

Entre os anúncios do Governo, estão a entrega de casas populares nas aldeias, melhoria de estradas de acesso a comunidades indígenas, cadastramento de artesãos, realização da Feira Literária Indígena em Porto Seguro, além do financiamento da Copa Indígena, que vai reunir 32 times e terá a final realizada no Estádio Metropolitano de Pituaçu.

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Vídeo com estudante baiano viraliza mundialmente após post de Leonel Messi

Um dos maiores ídolos do futebol mundial, o argentino Leonel Messi, divulgou em suas redes sociais a história de Domingos José dos Santos, 35 anos, estudante baiano, oriundo da rede estadual de ensino, que possui deficiência visual. O post conta a história de vida e superação de Domingos, após o uso dos óculos OrCam MyEye 2.0, um dispositivo que permite, de forma simples, a leitura automática de diversos elementos, como textos, telas, rostos e objetos, melhorando a autonomia, independência, inclusão e qualidade de vida. O vídeo já alcançou mais de três milhões de visualizações.

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Bahia contrata 248 professores indígenas para 72 escolas do estado

O governador Jerônimo Rodrigues assinou, nesta quarta-feira (19), autorização para a contratação imediata de 248 professores da Educação Indígena para seis territórios de identidade da rede estadual do interior da Bahia. Na data que marca o Dia Nacional dos Povos Indígenas, o chefe do executivo se reuniu com lideranças, educadores e estudantes indígenas das comunidades kiriri, pataxó, pataxó hã hã hãe, tupinambá e kaimbé, para formalizar o anúncio no âmbito da educação indígena, que vai beneficiar 72 escolas indígenas e 11 etnias dos territórios do Velho Chico, Litoral Sul, Extremo Sul, Semiárido Nordeste II, Itaparica e Costa do Descobrimento.

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Bahia – Primeiros 100 dias de governo são marcados por entregas e ações em diversas áreas

Completando seu centésimo dia, nesta segunda-feira (10), o governo estadual baiano, sob o comando do governador Jerônimo Rodrigues, realizou ações e entregas em diferentes setores e áreas estratégicas, como saúde, educação, infraestrutura e assistência social.

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Governador da Bahia anuncia contratação de 1.624 profissionais para a Educação Especial

O governador Jerônimo Rodrigues anunciou, nesta terça-feira (21), em suas redes sociais, a autorização da contratação de 1.624 profissionais para a Educação Especial, para o exercício das funções de cuidador educacional, intérprete de Libras, instrutor de Libras, brailista e técnico de Atendimento Educacional Especializado (AEE).

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