Sudeste e centro-oeste são as regiões que mais utilizam inteligência artificial em hospitais

O uso de tecnologias nos hospitais vem aumentando constantemente, uma vez que a união de ferramentas tecnológicas na saúde pode ajudar na praticidade, assertividade e economia de uma instituição, contribuindo com um atendimento de qualidade para o paciente. De acordo com a terceira edição do relatório MoVing The Future, a Inteligência Artificial, por exemplo, já é aplicada em 3.500 estabelecimentos de saúde cadastrados no Brasil, sendo 3.200 da esfera privada.

O Moving The Future, elaborado pela MV, multinacional especializada em transformação digital na saúde, lançou sua terceira edição com dados atualizados sobre a inteligência artificial nos hospitais e as perspectivas da ferramenta no futuro para auxiliar nos processos. 

De acordo com o relatório, o sudeste e o centro-oeste são as regiões do Brasil que possuem o maior percentual de estabelecimentos que utilizam inteligência artificial, com 12% das instituições aplicando a tecnologia em diversos processos. Em seguida estão o sul (11%), norte (8%) e nordeste (6%). Entre as principais formas de tecnologia que as instituições usam estão os prontuários eletrônicos (76%), dispositivos inteligentes ou sensores (74%), mídias sociais (56%) e dispositivos portáteis (55%).

Para o CEO da MV, Paulo Magnus, a tendência é que essa proporção só aumente nos próximos anos. “Com os ajustes necessários e esperados, o papel da IA vai evoluir significativamente e vamos ver essa tecnologia se aprimorar muito em diversas áreas, como medicina de precisão; diagnóstico precoce e prevenção; robótica e automação, com o impulsionamento de assistentes médicos automatizados, e também na saúde mental, com chatbots ainda mais inteligentes e assistentes virtuais ajudando a fornecer suporte emocional e identificar sinais precoces de problemas mentais”, ressalta.

Muitas empresas acreditam no crescimento da inteligência artificial como uma ferramenta promissora para aprimorar a saúde e ser o braço direito do médico, buscando investir no setor. Um exemplo é a MV, fundada em 1987, que investe mais de R$ 80 milhões por ano em pesquisa e desenvolvimento, com centros em cidades como Cascavel, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Teresópolis. Outro exemplo são as startups, que têm complementado os portfólios de soluções para os inúmeros players existentes na saúde.  

Apesar da evolução evidente, o relatório mostra que ainda há um longo caminho a percorrer para que os cerca de 120 mil estabelecimentos de saúde no país faça adesão a essas ferramentas, uma vez que há muitos outros obstáculos para o desenvolvimento tecnológico dessas instituições que precisam ser transpostos.

Saiba mais sobre a Jornada da Saúde no relatório MoVing the Future por meio do link: Link

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Novo clipe: Luneta Mágica utiliza inteligência artificial para abordar crise ambiental na Amazônia

Em uma mescla inovadora de música, meio ambiente e tecnologia, no último domingo, dia 8 de outubro, a banda amazonense Luneta Mágica lança seu novo clipe, “Tuiuiu”, que faz parte do álbum de estúdio “No Paiz das Amazonas”, usando ferramentas de inteligência artificial para ampliar a narrativa sobre a crise ambiental na Amazônia.

O clipe pode ser assistido no YouTube por meio do link https://www.youtube.com/watch?v=uZSveY4byjY e oferece uma imersão visual, e sonora na floresta Amazônica, combinando imagens poderosas e a música envolvente da banda.

“A inteligência artificial nos ajudou a explorar novas maneiras de contar essa história tão importante”, comenta um dos membros da banda e diretor do clipe, Daniel Freire.

A animação traz referências à crise ambiental na Amazônia, incluindo as queimadas e a estiagem que têm causado impacto em toda a região. O Amazonas tem enfrentado desafios ambientais graves nos últimos meses, desde a queda da qualidade do ar em Manaus até incêndios em florestas e uma seca que poderá se estender até o início de 2024.

“Sentimos que, como artistas da região, temos um papel a desempenhar na conscientização sobre essas questões urgentes. O clipe é uma forma de chamar atenção para a importância da conservação da Amazônia”, afirma Freire.

Sobre o album
Lançado em 2022 pelo selo Bananada, um dos mais importantes da cena musical alternativa brasileira, “No Paiz das Amazonas” tem sido um grande sucesso tanto no Brasil quanto internacionalmente.
O álbum traz uma fusão de rock psicodélico, indie rock e elementos da cultura brasileira, e consiste em 11 músicas que exploram a relação intrínseca entre Manaus e a floresta que a circunda.

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Setor de saúde aumenta orçamento de TI de olho na transformação digital

Empresas de todos os segmentos estão investindo na transformação digital, e na saúde não é diferente. Um estudo sobre prioridades de TI realizado pelo TechTarget, mostra que, 41% das organizações do setor aumentaram seu orçamento de tecnologia da informação em 2023.
A pesquisa aponta que as organizações de saúde estão planejando uma transformação digital completa. Automação, Inteligência Artificial e ciência de dados são as prioridades de investimento para 30% delas, nos próximos dois anos. E, de fato, essas tecnologias podem tornar os processos hospitalares mais eficientes, melhorando a agilidade e a precisão dos diagnósticos.

Outro estudo, realizado pela Phillips sobre o futuro da saúde, mostra que a Inteligência Artificial, a análise preditiva e o uso de dados são as tendências para o próximo biênio. Em relação à IA, 27% dos gestores planejavam investir nessa área em 2021. Já no ano seguinte, essa fração aumentou para 72%. E a projeção é que chegue a 94% até 2024.

O relatório da Philips sinaliza que para 75% dos líderes de saúde brasileiros o uso da ciência de dados pode melhorar a experiência do paciente enquanto 70% deles acreditam que a análise preditiva pode aprimorar a gestão de saúde da população.
Outra solução na pauta do setor de saúde é a automação para melhorar a eficiência das atividades internas e os processos de negócios clínicos. O estudo da Tech Target aponta que, em 2023, 42% das organizações esperam automatizar partes dos fluxos de trabalho, enquanto 32% planejam implantar a automação robótica de processos (RPA).

Isso porque as soluções de RPA para as organizações médicas podem facilitar processos sem aumentar os custos de mão de obra. As aplicações podem variar de tarefas simples, como geração automática de respostas a e-mails, até o suporte a instalações de softwares complexos.
Além disso, os investimentos em infraestrutura e conectividade também devem crescer nessa mesma proporção, oferecendo os recursos e desempenho necessários para a implantação dessas novas tecnologias.

Esses dados mostram que o setor de saúde está caminhando para a modernização. Da telemedicina aos registros de prontuários eletrônicos, a transformação digital está revolucionando a forma como os serviços são prestados. Isso porque, tem benefícios tangíveis que podem melhorar o atendimento dos pacientes, aumentar a eficiência, reduzir custos, aprimorar a segurança e privacidade dos dados e o gerenciamento da saúde da população.

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Supremo Tribunal Federal amplia emprego de Inteligência Artificial

O lançamento da ferramenta de Inteligência Artificial (IA) VitórIA pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, no dia 17 de maio, representa mais um passo no sentido de qualificar os serviços jurisdicionais a partir do uso da tecnologia. Outras funcionalidades para o robô já estão sendo testadas pelas equipes de servidores do Tribunal, responsáveis pelo projeto.

Caçula da família de ferramentas de IA desenvolvidas pelo STF, como o Victor e a RAFA 2030, VitórIA agrupa processos por similaridade de temas, mas poderá em breve ser utilizada em outras etapas da tramitação. Incorporada à plataforma STF Digital, que abriga o acervo e funciona como porta de entrada tecnológica do Tribunal, ela hoje tem capacidade para agregar automaticamente em torno de 5 mil processos em cerca de 2 minutos. Até então, esse trabalho era feito manualmente.

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