LGPD pode punir gestores públicos com Improbidade Administrativa

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em setembro de 2020, porém, especialistas apontam que há uma percepção de baixo risco por parte das empresas (públicas e privadas) em relação à sua aplicação. Isso tem levado a uma redução nos investimentos em adequação à LGPD, principalmente por parte das empresas privadas, que inicialmente projetaram um cenário de rigor extremo na aplicação de multas e sanções pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). No entanto, esse rigor não se concretizou.

A primeira punição aplicada pela ANPD ocorreu apenas em julho deste ano, devido ao atraso na divulgação do regulamento com as normas de dosimetria das sanções. O processo foi instaurado contra uma empresa de telemarketing acusada de ofertar uma lista de contatos de WhatsApp de eleitores para disseminação de material de campanha eleitoral sem o devido tratamento

de dados e outras irregularidades. Embora a punição inicial tenha sido baixa, especialistas acreditam que as recentes movimentações da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) podem levar a uma série ações, especialmente no âmbito público.

A falta de investimento na área de proteção de dados pessoais tem levado a uma “juniorização” dos profissionais, com menos capacitação e, em alguns casos, interrupção dos processos de adequação. No entanto, é importante ressaltar que a percepção de baixo risco não é correta, pois o risco de não conformidade com a LGPD existe e é grave.

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Distrito Federal – Polícia Civil prende hackers especializados em vazamento de dados sigilosos de milhares de brasileiros

Além dos mandados, os investigadores cumprem, em Ceilândia/DF e Rio Verde/GO, takedown de website e takeover de servidores com a finalidade de desarticular o grupo criminoso responsável pela venda de informações sigilosas de brasileiros via internet.

 De acordo com as apurações, os dados coletados eram utilizados para uma infinidade de fraudes eletrônicas, elaboração de dossiês contra autoridades públicas e violação da intimidade dos cidadãos.

O delegado da 9ª DP, Eric Sallum, responsável pelas investigações, conta que a operação é resultado de um trabalho de investigação que teve início com a deflagração de operações interestaduais da PCDF para combater o exponencial crescimento dos golpes eletrônicos de várias espécies. “Esses golpes são de diversos tipos, sendo  os mais conhecidos: o golpe do PIX, do motoboy, da mão invisível, da falsa central de segurança do banco, do falso sequestro e golpe da portabilidade do consignado”, destaca Sallum.

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DPO-One: a ferramenta que simplifica a adequação à LGPD a municípios e empresas

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020 e trouxe diversas mudanças para as empresas em relação ao tratamento dos dados pessoais de seus clientes, colaboradores e parceiros. Para se adequar à nova legislação, muitas organizações precisaram investir em tecnologias e processos específicos, o que pode ser um desafio para empresas de menor porte ou com menos recursos.

Pensando em simplificar esse processo, a empresa brasileira DPO-One desenvolveu uma ferramenta de gestão de dados que ajuda as empresas a se adequarem à LGPD de forma mais rápida e eficiente. A plataforma oferece diversas funcionalidades, como a identificação e classificação de dados pessoais, o mapeamento dos fluxos de dados, a gestão de consentimento dos titulares dos dados e a implementação de medidas de segurança.

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LGPD – Especialistas alertam para falhas na proteção de dados na Internet

Enquanto o Marco Civil da Internet tem a privacidade como um de seus principais pontos, prevendo a segurança de dados online, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) cria uma regulamentação para o uso, proteção e transferência de dados pessoais no país. A legislação abrange tanto público quanto privado, no meio físico e digital. Sua implementação também visou criar uma segurança jurídica.

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