A produção de leite é uma atividade passada de geração em geração na família do produtor Genésio Pereira Miguel, de Aiuruoca, no Sul de Minas. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas na atividade ao longo dos anos, a família persistiu e prosperou. Há mais de dez anos a família recebe assistência técnica da Emater-MG, que acompanha a evolução da propriedade e deu todo o suporte para que conseguissem estruturar e legalizar o Laticínio Bela Vista.
“A Emater presta assistência técnica à família há 11 anos na produção de leite e há sete anos na agroindústria. As políticas públicas implementadas foram crédito rural do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e a inserção dos produtos do laticínio na merenda escolar”, detalha o técnico da Emater no município, Ronaldo Lopes de Siqueira.
Foi com a renda garantida da venda dos produtos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) que a família conseguiu investir mais na estrutura da agroindústria, desenvolvendo produtos variados: além do leite, queijo, iogurte e manteiga. “O Pnae ajudou bastante, porque foi um dinheiro que entrou sem a gente esperar, então a gente deu uma evoluída melhor”, conta a esposa do senhor Genésio, Cláudia Cristina Miguel, que cuida da produção no laticínio.
Foto: Emater-MG/Divulgação
A gestão da propriedade, especialmente na parte do controle financeiro, emissão de notas e toda documentação necessária fica por conta da filha Marilaine Beatriz Miguel. Ela explica que as vendas para o Pnae são importantes, especialmente pelo preço pago e a demanda garantida.
“É muito bom vender para as escolas estaduais, por meio do Pnae, porque o preço pago é o valor do produto, o necessário. A organização deles é muito boa, de seis em seis meses eles fazem contrato com a gente, então não há desatualização de preços, eles pagam o que é justo para o momento”, avalia.
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