Startups nasceram para solucionar as dores do mercado. E as dores dos microempreendedores?

Hoje, o Brasil conta com 12.040 startups, segundo o relatório Inovação em Movimento: um mapa sobre as startups no Brasil em 2023, realizado pela Cortex. Em paralelo, o número de microempreendedores individuais (MEI) saltou de 9,7 milhões, em fevereiro de 2020, para 15,1 milhões em maio de 2023 – um avanço de 55,6%, de acordo com a Receita Federal.
Os pequenos e médios empreendedores são o alicerce da economia em muitos países. Eles geram empregos, promovem a inovação e desempenham um papel fundamental no crescimento econômico de toda uma região.

Um estudo do Sebrae mostrou que, em 2022, 80% de todos os postos de trabalho criados no país foram em micro e pequenas empresas. No entanto, elas enfrentam uma série de desafios, em especial o baixo orçamento para investimento em soluções tecnológicas, o que impede que adotem ferramentas capazes de agilizar processos e torná-las mais competitivas.
Existe, portanto, uma grande lacuna mercadológica que precisa – e deve – ser preenchida pelas startups, principalmente neste momento em que os investimentos estão crescendo e, com isso, há mais disponibilidade de dinheiro no mercado para boas ideias. É necessário, porém, não apenas desenvolver e fornecer serviços acessíveis aos negócios locais, mas também oferecer suporte e treinamento para auxiliar os pequenos empreendedores a aproveitar ao máximo essas ferramentas. 

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