O psicólogo e psicanalista alagoano Marcos Alencar lança no próximo dia 15 de setembro, em Brasília, às 19h, no conceituado restaurante Fausto e Manuel, o livro A Poesia Como Linguagem do Inconsciente. Trata-se da primeira obra brasileira que apresenta poesias criadas a partir da análise de casos clínicos de atendimento psicológico. Neste livro, o leitor terá acesso a oito casos e aos textos poéticos que surgiram da escrita dos relatórios de evolução do paciente.
O autor, além de relatar a experiência no manejo desses casos, apresenta os teóricos que discutem o inconsciente, a linguagem e a poesia como elementos que compõem o campo de ação da psicologia e da psicanálise. Segundo Marcos Alencar, o livro reúne 8 casos dos 32 atendidos em seu consultório nos anos de 2021 e 2022. Ele reforça que, para preservar os pacientes, o sigilo aos dados reais é mantido, sendo os nomes dos pacientes transformados em pseudônimos, sendo modificadas, ainda, localidades, idades e gêneros, em alguns casos.
Editado pelo Cesmac, o livro é o primeiro do autor na temática psicológica, mas o seu terceiro. Marcos Alencar tem publicado duas obras destinadas ao conhecimento espírita. “Neste livro, em cada caso clínico, são discutidas as teorias psicológicas aplicadas para entender a origem da angústia que conduz o sujeito ao sofrimento”, explica Alencar.
O livro é o primeiro no Brasil que, além de apresentar os casos clínicos, traz as poesias escritas pelo autor a partir da análise desses casos. “Comecei a escrever as poesias a partir da escuta analítica. A cada atendimento, quando eu fazia a escrita da evolução do paciente, percebi que os textos estavam em formato poético, em linguagem que iam para além do conteúdo técnico”. Alencar explica que os casos são técnica e poeticamente apresentados.
O valor arrecado com a venda dos livros está sendo destinado ao trabalho social desenvolvido pelo autor, que atende gratuitamente homens autores de violência doméstica, um público que é pouco assistido em suas dores psíquicas. “É importante lembrar que não faço juízo de valor sobre o crime cometido pelo autor de violência doméstica. Minha função é ouvir aqueles que, tendo atuado de forma violência com seus familiares ou conjugues, possa olhar os motivos angustiantes que compõe seu repertório de sofrimento e comportamento”, declara Alencar. Para mais informações @marcosalencar_psi.
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