Trégua: Hamas deve libertar 14 reféns e Israel 42 palestinos em 2º dia

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O mercado comercial no campo de refugiados de Nusairat, na cidade de Gaza, que foi bombardeado por ataques aéreos israelenses em 21 de outubro.
Walid Nabahin/Oxfam – 23/10/2023

O mercado comercial no campo de refugiados de Nusairat, na cidade de Gaza, que foi bombardeado por ataques aéreos israelenses em 21 de outubro.

Israel confirmou que recebeu uma lista com novos nomes dos reféns que estão sob posse do Hamas e devem ser libertados ainda neste sábado (25), como parte do acordo feito entre o país e o grupo extremista islâmico.

No primeiro dia, nessa sexta (24), o grupo libertou 25 reféns, de acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Majed Al Ansari. Como parte da negociação, Isral havia soltado 39 palestinos.

O acordo tem previsão de durar ao menos quatro dias.

Mais cedo, o Hamas tinha libertado 13 israelenses e 12 tailandeses. Além da troca de reféns por prisioneiros, o acordo também inclui um de quatro dias na Faixa de Gaza, iniciado nesta sexta-feira.

Os reféns libertados pelo Hamas foram acolhidos pela Cruz Vermelha, que confirmou que eles estão bem. As pessoas estavam mantidas em cativeiro pelo Hamas desde o dia 7 de outubro, quando foram sequestradas nos ataques a Israel.

O cessar-fogo temporário está em vigor desde as 7h (hora local, 12h em Brasília) de ontem.

Segundo a agência de notícias RTP , as horas que antecederam o cessar-fogo foram marcadas por intensos combates no enclave. Jornais locais relataram colunas de fumaça dos bombardeios aéreos israelenses sobre a cidade e som de disparos de artilharia.

Apesar da trégua, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, disse que “a guerra ainda não acabou”, afirmando que a “pausa humanitária é temporária”, em vídeo publicado nas redes sociais.

Os primeiros caminhões de ajuda humanitária também começaram a entrar em Gaza nessa sexta pela fronteira de Rafah, de acordo com a televisão egípcia Al Qahera News .

A pausa no conflito vai permitir a entrada de 200 caminhões de ajuda humanitária por dia.

Fonte: Internacional

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