A Ucrânia afirma, nesta segunda-feira (3), ter recuperado quase 40km² do território (9km² no leste e 28,4km² no sul) que havia sido ocupado pelas forças russas na semana passada, de acordo com a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar. Combates massivos estão em andamento no leste ucraniano, com as forças de Kiev avançando na direção de Bakhmut e a Rússia atacando as direções de Lyman, Avdiivka e Maryinka. “O inimigo está tentando forçar nossas tropas a sair de suas posições, mas está recebendo uma rejeição digna”, disse Maliar.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se referiu à última semana de guerra como “difícil”, mas admitiu que a linha de frente do exército da Ucrânia está “progredindo”. Enquanto a Ucrânia concentra seus ataques no sul do país, a Rússia, sob um revés, intensificou suas investidas na região leste. Na sexta-feira, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos (país que mais tem fornecido armamento aos ucranianos), general Mark Milley, disse que é “parte da natureza da guerra” que a contra-ofensiva ucraniana seja “mais devagar do que as pessoas previam”.
Apoio da Otan
Anteriormente, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, havia dito que uma contraofensiva bem-sucedida da Ucrânia poderia levar o presidente russo, Vladimir Putin, a “sentar-se à mesa das negociações”.
Ele reiterou que a Otan e os aliados devem continuar fornecendo apoio militar à Ucrânia. No início do mês passado, os ucranianos também disseram ter êxito em “ações ofensivas” em setores da linha de frente. A declaração ocorreu logo depois de a Rússia ter dito que impediu um contra-ataque e abatido 250 soldados ucranianos.
Fonte: Internacional