Ucrânia: ONU condena ataques russos nas regiões de Odessa e Mykolaiv

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Bombardeio russo em Mykolaiv deixou dezenas de feridos
Volodymyr Tsololo/ONU

Bombardeio russo em Mykolaiv deixou dezenas de feridos


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou nesta quinta-feira (20) os ataques da Rússia contra áreas portuárias da Ucrânia na região do Mar Negro.

Em um comunicado divulgado pelo porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, Guterres disse que a destruição da infraestrutura civil pode constituir violações do direito humanitário, e que os bombardeios rusos estão tendo um impacto que vai além da Ucrânia.

As autoridades de Mykolaiv e Odessa informaram que ao menos 3 pessoas morreram e por volta de 20 pessoas ficaram feridas nas novas ofensivas de Moscou em áreas portuárias da Ucrânia.


Saviano Abreu, chefe de comunicações do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na Ucrânia, classificou a última noite em Mykolaiv como “terrível” por conta dos ataques.

“Aqui é Mykolaiv esta manhã, depois de uma terrível noite de ataques aéreos que feriram muitos civis bem no centro da cidade. Odessa também foi atingida. Os ataques que atingem civis – uma realidade diária na Ucrânia há muito tempo – parecem estar aumentando ainda mais. O direito humanitário internacional deve ser respeitado”, publicou Saviano na sua conta oficial do Twitter.


Poucos dias depois da saída da Rússia do acordo de exportação marítima de grãos ucranianos, as forças de Moscou passaram a considerar que embarcações que vão aos portos do Mar Negro podem ser consideradas alvos militares.

A medida russa foi praticamente a mesma adotada pelo Ministério da Defesa de Kiev, que passou a considerar qualquer navio com destino a portos da Rússia como uma “embarcação militar” em potencial.

“Nos portos que foram alvos de ataques havia cerca de um milhão de toneladas de alimentos armazenados. Esse valor já deveria ter sido entregue aos consumidores da África e da Ásia”, declarou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (19)

Fonte: Internacional

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