A busca contínua por uma pele saudável e jovem é um objetivo amplamente compartilhado entre as mulheres. Recentemente uma nova técnica para diminuir a flacidez e as rugas têm ganhado destaque no mercado da estética, embora tenha gerado também questionamentos sobre seus efeitos reais: o Ultrassom Microfocado.
Geralmente, o especialista manipula as extremidades do dispositivo de forma a direcionar a frequência para a região que será tratada. O aquecimento promovido pelas ondas de ultrassom fica entre 60° e 70°C, provocando uma coagulação de tecidos. O organismo começa, então, um processo inflamatório com o intuito de reparar essas pequenas lesões, e a cicatrização e a reparação tecidual impulsionam a síntese de colágeno.
Segundo o biomédico mineiro, fisioterapeuta dermatofuncional e mestre em Medicina Estética, Thiago Martins, o Ultrassom Micrografado traz uma série de benefícios notáveis para a pele. Além do lifiting instantâneo, ele não é invasivo, elimina as incisões cirúrgicas e acelera a recuperação.
“Ao atingir camadas profundas da pele, consegue melhorar a sua textura e firmeza ao longo do tempo. Os resultados surgem gradualmente, conferindo rejuvenescimento sutil e natural, variando de acordo com a idade e cuidados com a pele do paciente. Na maior parte dos casos, é realizado anualmente.”
Por ser um procedimento não invasivo, Thiago explica que, por mais que possa haver algum desconforto após o tratamento, os efeitos colaterais, como vermelhidão e inchaço, tendem a desaparecer rapidamente, permitindo que o paciente retome suas atividades cotidianas logo em seguida.
O especialista afirma que esse método pode ser utilizado em todos os tipos de pele. “Isso é uma vantagem significativa, pois permite que uma ampla variedade de pessoas se beneficie desse tratamento de rejuvenescimento. No entanto, é sempre aconselhável fazer uma consulta prévia com um profissional qualificado para garantir que o procedimento seja apropriado às condições individuais do paciente.”
Quanto às regiões que podem ser tratadas com o ultrassom microfocado, o biomédico conta que, frequentemente, o ultrassom microfocado é aplicado na testa, ao redor dos olhos, maçãs do rosto, bigode chinês, linha da mandíbula, papada, pescoço e colo.”
Quando perguntado se o procedimento realmente é capaz de tratar as nossas gordurinhas localizadas, Thiago Martins ponderou que, apesar de não ser focado na redução de gorduras localizadas, o ultrassom microfocado pode ter um efeito leve na diminuição de pequenas quantidades de gordura em algumas áreas.
“O processo inflamatório induzido pode liberar substâncias que auxiliam a quebra de células de gordura. Entretanto, existem também outros procedimentos não invasivos como a intradermoterapia, a criolipólise, a radiofrequência, a lipocavitação e a carboxiterapia, por exemplo, que trazem bons resultados.”
Caso a redução de gordura seja o foco principal, é essencial, de acordo com o biomédico, discutir isso com um profissional. “Cada paciente deve ser analisado de forma individualizada para que o tratamento seja adequado às suas necessidades”, finaliza.
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Fonte: Mulher