A primeira remessa da tão aguardada vacina Qdenga contra a dengue chegou ao Sistema Único de Saúde (SUS) no último dia 20, marcando um avanço significativo no enfrentamento da doença.
Aprovada pela Anvisa em março de 2023, a Qdenga, desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda Pharma, contém vírus atenuado da dengue, modificado para não causar a doença. Composta por quatro sorotipos, a vacina é administrada em duas doses, com intervalo de 90 dias, e apresenta uma eficácia de 80,2%. O Brasil espera receber aproximadamente 5,082 milhões de doses até novembro de 2024.
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E quem pode tomar a vacina?
Embora aprovada para pessoas de 4 a 60 anos, o Ministério da Saúde definiu prioridades para a aplicação no SUS, começando por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos (faixa etária com maior risco de agravamento) que vivem em áreas de alta incidência da doença. Gestantes, lactantes, pessoas com imunodeficiência ou em tratamento imunossupressor são contraindicadas.
E quais são os efeitos colaterais?
A vacina contra a dengue, como qualquer imunizante, pode causar alguns efeitos colaterais. No entanto, é importante entender que a maioria é leve e temporária. Os efeitos colaterais mais comuns da Qdenga incluem:
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1. Dor no local da injeção: A picada da injeção pode causar sensibilidade, inchaço ou dor no local da aplicação.
2. Dor de cabeça: Algumas pessoas relatam dores de cabeça após receber a vacina.
3. Cansaço: Outro possível efeito colateral é a sensação de fadiga ou cansaço.
4. Febre baixa: É possível experimentar uma febre leve após a vacinação.
5. Dor muscular/articulações: Algumas pessoas podem sentir desconforto muscular ou nas articulações.
6. Náuseas: Algumas pessoas podem sentir náuseas após a vacinação.
7. Erupções Cutâneas: Em casos raros, erupções cutâneas leves podem aparecer após a vacina.
É importante destacar que esses efeitos são geralmente passageiros e que a Qdenga representa uma ferramenta muito importante na batalha contra a dengue.
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Fonte: Mulher