Venda de carros cresce 11,41% em junho com programa de descontos

Economia

Venda de carros aumentou em junho
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Venda de carros aumentou em junho

O número de emplacamentos de carros cresceu 11,41% em junho, em relação a maio, de acordo com levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a alta foi de 6,33%. Segundo a entidade, o aumento é fruto do programa de descontos do governo federal.

A Fenabrave afirma que houve aumento repentido de emplacamentos no final de junho, sobretudo após o dia 20. Nos últimos dias do mês, a efetivação de vendas diárias passou a ser de 22 mil, contra o volume médio diário de 5 mil.

A entidade afirma que os impactos positivos dos descontos do governo devem continuar aparecendo em julho, já que emplacamentos de vendas realizadas em junho só devem ser contabilizados neste mês. Isso porque o processo costuma demorar cerca de 15 dias.

“Esse cenário fez com que o salto nos emplacamentos fosse observado apenas na última semana do mês, mas já foi suficiente para termos um resultado melhor que o de maio. Isso nos mostra que os primeiros dias de julho poderão ser positivos, pois devem refletir emplacamentos de vendas realizadas e não registradas em junho”, analisa Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

Na última sexta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou Medida Provisória que libera mais R$ 300 milhões para descontos em carros. Inicialmente, haviam sido liberados R$ 500 milhões.

Ônibus e caminhões

O programa de descontos do governo federal também engloba outros tipos de veículos, como ônibus e caminhões. No caso dos ônibus, a Fenabrave também registrou aumento nos emplacamentos em junho, com taxa 22,18% maior que a registrada em junho de 2022. Já em relação a maio, houve queda de 5,45%.

No caso dos caminhões, houve variação negativa: em comparação com junho do ano anterior, os emplacamentos diminuíram 28,86%; no comparativo com maio, a queda foi de 2,17%.

Fonte: Economia

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