Nesta segunda-feira (4), a oposição venezuelana rotulou o referendo sobre a anexação de Essequibo como um “fracasso estrondoso” e um “evento inútil”, considerando a iniciativa uma “distração da ditadura”.
Os líderes da oposição expressaram desconfiança nos resultados divulgados pelas autoridades eleitorais, destacando a falta de transparência e questionando a margem superior a 95% de votos favoráveis ao “Sim”.
Henrique Capriles, uma figura destacada da oposição, manifestou dúvidas quanto aos números apresentados, ressaltando a falta de detalhes sobre a participação eleitoral e a correspondência entre o número de votos e o total de eleitores.
Juan Guaidó, por sua vez, considerou o referendo um “fracasso” e afirmou que a ditadura está “isolada e sem poder de convocação”. Ele também enfatizou que a “distração da ditadura acabou” e instou o país a concentrar-se no estabelecimento do calendário eleitoral para o próximo ano.
Leopoldo López enfatizou a necessidade de recuperar a Venezuela antes de abordar a questão de Essequibo, classificando o governo como uma ditadura, pedindo mudanças de poder no país.
A líder opositora Maria Corina Machado defendeu a necessidade de uma defesa robusta dos direitos venezuelanos na Corte Internacional de Justiça. Ela ressaltou que a soberania se exerce e não se consulta, reiterando a importância de proteger os interesses do país.
Fonte: Internacional