Com um investimento de cerca de R$ 40 milhões, 18ª edição do evento será realizada nos dias 27 e 28 de maio
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Com mais de 500 atrações espalhadas por todas as regiões da cidade e apresentações de artistas como Ferrugem, Dilsinho, Anavitória, Tierry, Victor Fernandes, Tássia Reis, Supla, BaianaSystem, Karol Conká e o grupo Pixote, a Virada Cultural do Pertencimento 2023, programada para os dias 27 e 28 de maio na cidade de São Paulo, deve reunir 4 milhões de pessoas e gerar cerca de 1.800 postos de trabalho diretos ou indiretos e retorno de R$ 400 milhões para o município. O investimento é de cerca de R$ 40 milhões.
Neste ano, o modelo descentralizado da edição 2022 é ampliado, com três novas arenas, na Capela do Socorro, Parelheiros e Heliópolis, além das apresentações em equipamentos culturais.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes, o evento, que completa a sua 18ª edição, deve movimentar cerca de R$ 400 milhões na economia da cidade. “Gratuitamente, a cidade de São Paulo se torna um grande palco da cultura, da diversidade, da diversão e do entretenimento nos dias 27 e 28”, disse. “São Paulo dá mais um passo importante para se consolidar ainda mais como uma das grandes capitais do mundo da cultura, do entretenimento, do lazer e da diversidade de forma democrática”, completou.
Nunes também apontou que a segurança do público será garantida por meio de uma parceria com o Governo do Estado e com a contratação de seguranças particulares. “Temos uma parceria com o Governo do Estado, por meio da Polícia Militar. O trabalho é integrado com eles, a Polícia Civil e nossa Guarda Civil Metropolitana”, explicou.
A agenda do evento reúne os maiores artistas do cenário cultural nacional e até internacional, trazendo referências do samba ao funk, do pop ao hip hop, passando pelo forró e sertanejo. A programação completa será divulgada na página viradacultural.prefeitura.sp.gov.br.
Todos são protagonistas
Assim como na edição passada, a Virada Cultural deste ano preza por oferecer, tanto à população quanto aos artistas, o sentimento de se ver como protagonista, independente da linguagem ou manifestação expressa. O maior evento cultural da capital paulista está presente em todas as regiões da cidade, valorizando as mais diversas realidades que compõem a nossa São Paulo.
“A Virada Cultural foi parar na janela das pessoas. Hoje a Virada Cultural montou o seu camarote. Antes as janelas do Copan que eram os camarotes dos palcos. Hoje são as janelas da Cohab de Itaquera. É esse o pertencimento que a gente tem na Virada Cultural”, afirmou a secretária municipal de Cultura, Aline Torres.
Ao todo, são 12 arenas espalhadas por todas as regiões da cidade. São eles: Capela do Socorro (Zona Sul), Brasilândia (Zona Norte), Butantã (Zona Oeste), Campo Limpo (Zona Sul), Cidade Tiradentes (Zona Leste), Heliópolis (Zona Sul), Itaquera (Zona Leste), M’Boi Mirim (Zona Sul), Parada Inglesa (Zona Norte), Parelheiros (Zona Sul), São Miguel Paulista (Zona Leste) e o Vale do Anhangabaú e seu entorno (Centro).
Segundo o presidente da SPTuris, Gustavo Pires, a Virada Cultural não deve em nada aos grandes festivais privados no ponto de vista de estrutura. “Entendemos o que os artistas precisam para ter o melhor palco, o melhor som e a melhor estrutura. Temos que proporcionar a eles as condições de eles darem para o público o seu melhor e a gente está fazendo isso”, garantiu.
Para além da programação de shows, todas as arenas apresentam, no domingo, a Viradinha, das 9h ao meio-dia, com atividades e espetáculos voltados para crianças de todas as idades. A programação infantil também conta com Palavra Cantada, no Campo Limpo; Cumbia Cavalera, na Brasilândia; Queen Live Kids, em São Miguel; 16 Toneladas, em Interlagos; Bloquinho Gente Miúda, no M’Boi Mirim; entre outras.
“Esse é o maior evento democrático do mundo, pois ele é gratuito. Você não vai encontrar nenhum evento tão organizado em uma cidade tão complexa como São Paulo em lugar nenhum do mundo”, destacou o secretário municipal de Turismo, Rodolfo Marinho.
Programação nos Equipamentos
A Virada Cultural do Pertencimento 2023 leva programação para um total de 49 equipamentos culturais municipais participantes – 4 teatros regionais, além do Theatro Municipal; 15 casas de cultura; 12 centros culturais; 4 museus; 11 bibliotecas; e 2 CEUs.
Os equipamentos culturais da SMC recebem programação diversificada. No Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, vai rolar o Baile Black com shows da cantora Paula Lima, Walmir Borges e vários DJs de samba rock. No Tendal da Lapa, Mart’nália faz show no sábado e Tom Zé, no domingo, e para as crianças, o espetáculo Let’s Bowie introduz a obra de David Bowie, no dia 28. No Teatro Cacilda Becker, o Ballet Paraisópolis se apresenta na noite de sábado, e, no Teatro Paulo Eiró, a Pia Fraus apresenta o espetáculo infanto-juvenil Gigantes Modernistas, no sábado.
Já nas bibliotecas públicas, a peça O Subnormal aborda a inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência visual, no sábado, na Biblioteca Alceu Amoroso Lima. No domingo, o sarau Oralidades Pretas traz a representatividade da população negra para a Biblioteca Mário de Andrade. Já o público infantil pode aproveitar o espetáculo circense Parapapel, no sábado, na Biblioteca Hans Christian Andersen.
A Casa de Cultura Tremembé traz Mário e as Marias, teatro inspirado na vida e obra de Mário de Andrade, no domingo; a Casa de Cultura Raul Seixas recebe a atração circense Cortejo das Manas; e o circo Tudo é Possível na Casa Sertanista e, também, na Casa de Cultura Hip Hop Sul.
Parceiros
Neste ano, a Prefeitura é a primeira instituição contemplada pelo novo selo do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), em reconhecimento às instituições que respeitam os criadores e pagam os direitos autorais de execução pública, garantindo a remuneração a quem vive de música.
“É bacana ter a Prefeitura de São Paulo e Secretaria de Cultura como parceiras nessa campanha nacional que iniciamos com o lançamento do nosso selo em prol dos direitos dos criadores de música. É fundamental que responsáveis por festivais e eventos no país, inclusive os que contam com patrocínio, paguem pela música que utilizam publicamente”, disse a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.
A Virada Cultural do Pertencimento 2023 tem como parceiros institucionais e de programação o Governo do Estado de São Paulo; o Sesc-SP (Serviço Social do Comércio de São Paulo); o Theatro Municipal de São Paulo; o Museu do Tribunal de Justiça; o Museu das Favelas; o Centro de Tradições Nordestinas; Biblioteca São Paulo; Biblioteca Villa Lobos; Museu da Imigração; Unibes Cultural; e os consulados da Argentina, Angola e Itália.
O evento conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (SME), Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR), Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), SMSU (Secretaria Municipal de Segurança Urbana) e SMT (Secretaria Municipal de Transportes). O evento também conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
A Virada Cultural 2023 também é parceira do Metrô de São Paulo. O funcionamento das estações Anhangabaú e São Bento, no Centro, serão 24 horas para entrada e saída e o restante das estações só para saída fora do horário padrão.
Sesc na Virada
O Sesc São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, realiza em 16 unidades na capital paulista uma série de atividades que integram a programação da Virada Cultural 2023, com opções gratuitas voltadas a diferentes faixas etárias, em áreas como Música, Teatro, Circo, Dança, Cinema, Literatura e Artes Visuais.
Dentre os shows que são destaque na programação do Sesc na Virada Cultural 2023 estão as apresentações de Bruna Caram cantando Gonzaguinha (Sesc Bom Retiro), Céu (Sesc Consolação), Supercombo (Sesc Interlagos), Ellen Oléria cantando Beyoncé (Sesc Ipiranga), Clube do Balanço (Sesc Itaquera), Ivan Lins (Sesc Pinheiros), Otto cantando Reginaldo Rossi (Sesc Pompeia) e, especialmente para as crianças, Hélio Ziskind (Sesc Santo Amaro), com uma retrospectiva de trabalhos como “A Noite no Castelo”, “Meu Pé, Meu Querido Pé” e canções do programa “Cocoricó”.
Para o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, a Virada Cultural é um importante evento do calendário municipal. Já tradicional, a ação estimula a valorização da cidade como espaço de convivência, por meio do contato com manifestações artísticas e culturais. “A participação do Sesc na Virada, com uma ampla programação nas unidades da capital, reafirma a relevância desses equipamentos socioculturais – e da ação educativa da instituição como um todo – no estímulo à reflexão sobre os sentidos da noção de cidadania e sua prática, particularmente na cidade de São Paulo”.
Endereços das Arenas
BRASILÂNDIA – INAJAR
Av. Inajar de Souza, 2298 – Limão
BUTANTÃ
Av. Eliseu de Almeida, altura nº 3307 até o nº 3893 – Instituto de Previdência
CAMPO LIMPO
Rua Dr. Joviano Pacheco de Aguirre, 30 – Jardim Bom Refúgio
CAPELA DO SOCORRO
Av. Atlântica, 2450 – Jardim Três Marias
CIDADE TIRADENTES
R. Inácio Monteiro, 6900 – Jardim São Paulo
HELIÓPOLIS
PALCO 1: Av. Almirante Delamare, nº 509 |
PALCO 2: Cel. Silva Castro, 154-206 – Vila Heliópolis
ITAQUERA
Av Nagib Farah Maluf, s/n, Itaquera
M’BOI MIRIM
Av Luiz Gushiken, 50 Chácara Santana
PARADA INGLESA
Av. Luiz Dumont Villares, altura do nº 1400 – Parada Inglesa
PARELHEIROS
Rua Teresinha do prado de Oliveira, 100 – Jardim Nova Parelheiros
SÃO MIGUEL
Av. Deputado Dr. José Aristodemo Pinotti, 20, São Miguel Paulista
VALE DO ANHANGABAÚ
Anhangabaú – Centro Histórico de São Paulo