Você se compara muito? Hábito pode influenciar sintomas da depressão

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Você se compara muito? Hábito pode influenciar sintomas da depressão
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Você se compara muito? Hábito pode influenciar sintomas da depressão

Com o constante aumento do uso das redes sociais e a expansão dessa potente ferramenta para fins comerciais e profissionais, cada vez mais os usuários buscam reforço social através da visualização, publicação e compartilhamento de momentos que remetem alegrias, conquistas, desafios, como a rotina do dia a dia e no ambiente de trabalho, encontros com a família e amigos, viagens, jantares em bons restaurantes, o dress code para determinada ocasião, corpos perfeitos e demais tendências do momento. Mas será mesmo que a “grama do vizinho tem mais likes que a nossa”?

Segundo a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Franciana Figueiredo, cada pessoa desempenha um papel diferente em cada área, principalmente nas redes sociais onde ocorre uma possível identificação de quem busca um reforço social mediante ao que se compartilha ou segue.

“A comparação excessiva nas redes sociais pode minar a autoestima e a autoaceitação, mas é fundamental reforçar diariamente que somos mais do que as fotos e conquistas que compartilhamos na internet. O fenômeno da comparação destaca a importância de valorizarmos nosso progresso, independentemente das aparências e opiniões externas, lembrando que todos temos nossas lutas e desafios invisíveis.”, opina a professora.

O ponto central para evitar as comparações, segundo a psicóloga, é entender que cada indivíduo é único e que a sua história de vida é diferente quando se compara a outras pessoas. Há pessoas que conseguem o trabalho dos sonhos, casa ou carro do ano antes dos trinta anos, mas há também aqueles que não conseguiram ainda nesse tempo, mas que possuem outras grandes conquistas que também promovem grande felicidade e motivação.

Tantas comparações, segundo a psicóloga, podem influenciar nos sintomas da ansiedade, depressão, como também evidenciar alguma sensação de frustração e baixa estima. A professora universitária dá algumas dicas importantes para evitar as comparações:

Cada pessoa é única : temos trajetórias de vida singulares, que nos tornam únicos. E são essas diferentes experiências que impactam nas nossas escolhas, decisões e conquistas. Com isso, a comparação nem sempre é algo justo, tanto para quem se compara como com quem é comparado. Todos nós estamos seguindo caminhos próprios, com as dores e alegrias inerentes a cada ser.

Prepare-se : “Os frutos vêm depois do plantio”. Um emprego dos sonhos e/ou aquela viagem incrível envolve em grande parte empenho e dedicação. Poucas vezes as conquistas de uma pessoa “caem do céu”.

Foque em você : ao se comparar com outra pessoa, não podemos deixar de lembrar que somos a pessoa central da nossa história. As conquistas e o modo de vida dos outros podem ser inspirações ou exemplos para recalcular a rota, estabelecer metas; mas lembrando sempre que somos o nosso primeiro lugar.

Comemore as conquistas : o resultado é apenas a cereja do bolo, e o caminho percorrido até a chegada é extremamente relevante e repleto de grandes aprendizados, experiências, conhecimento e vivências. Não deixe de comemorar pequenas conquistas, os pequenos e grandes passos.

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Fonte: Mulher

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