No dia 24 de junho, das 8h às 12h, no Espaço Aura, em São Paulo, será realizada a 1ª Vivência My Endo Wellness com o propósito de levar saúde plena para cada vez mais mulheres, especialmente as portadoras de endometriose, mioma e adenomiose. Segundo Bárbara Murayama, médica ginecologista com especialização em Endoscopia Ginecológica pela Unifesp com dois títulos de especialização pela FEBRASGO e professora de Yoga pela Yoganaya, credenciada pelo Yoga Alliance, dados científicos mostram que 19% das mulheres não melhoram com os tratamentos convencionais. “O yoga, a meditação, a alimentação saudável, o movimento com o corpo e o cuidado com o sono são parte do tratamento para o alívio das dores e uma saúde equilibrada”, diz.
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Segundo a ginecologista, o evento é parte de um projeto que nasceu do propósito de levar saúde plena para mulheres, principalmente para as portadoras de endometriose, miomas e adenomiose, doenças as quais se dedica há 20 anos como médica ginecologista e cirurgiã minimamente invasiva. ’My’ significa meu, mas também são as iniciais de ‘Myoma’, mioma em inglês. ‘Endo’ é como os ginecologistas se referem a endometriose, mas também se refere ao interior, algo interno”, explica a criadora do evento.
A 1ª Vivência My Endo Wellness terá uma programação com prática de yoga, yoganidra (uma técnica de relaxamento e cura profunda do yoga) com acupuntura, mindful eating com café da manhã anti-inflamatório e uma conversa sobre os benefícios da alimentação anti-inflamatória. As práticas serão conduzidas por Bárbara Murayama e Gabriela Riani, nutricionista e acupunturista.
“Vamos incentivar as mulheres a olharem para seu interior, para o autocuidado e o autoconhecimento através de técnicas de yoga e meditação. Faremos também uma roda de conversa sobre o tema para que as participantes possam tirar suas dúvidas e aplicar esses conhecimentos na sua rotina diária”, acrescenta Bárbara.
A prática do Yoga como aliada das mulheres que sofrem de endometriose
A endometriose é uma doença ginecológica crônica benigna, exclusivamente feminina, caracterizada pelo desenvolvimento e crescimento das glândulas e estroma do endométrio (tecido que reveste a camada interna do útero) fora do útero, formando lesões do tipo cistos (endometriomas) aderências entre os órgãos e nódulos. Afeta aproximadamente 10% das mulheres em geral, com taxas de até 50% em mulheres com infertilidade (1 ano ou mais tentando engravidar sem sucesso). A maior prevalência relatada é em mulheres com idade entre 35-44 anos. A causa é multifatorial influenciada e estimulada por hormônios femininos, especialmente o estrogênio.
Para o controle da doença, além do tratamento clínico hormonal prescrito pelo médico ginecologista, o tratamento não hormonal também é essencial e contempla avaliação nutricional, fisioterapia do assoalho pélvico, acupuntura, psicoterapia, atividade física regular e a prática do Yoga, que já é descrita na literatura médica com resultado positivo. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico também pode ser necessário.
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A Yogaterapia é uma das ferramentas que pode fazer parte da prevenção e tratamento complementar da endometriose. Através de práticas das diversas técnicas do Yoga como posturas físicas (asanas), respiratórios (pranayamas), meditação e relaxamento, é possível melhorar os sintomas e a qualidade de vida.
“A medicina baseada em evidências já tem alguns estudos científicos que comprovam o benefício dessas técnicas como aliadas no tratamento da ansiedade, depressão e distúrbios do sono, que são problemas comuns às portadoras de endometriose, miomas e adenomiose. Inclusive, estou iniciando um novo estudo científico que comprove como a prática de yoga para portadoras de endometriose pode melhorar os seus sintomas”, finaliza Bárbara Murayama.
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Fonte: Mulher
